segunda-feira, 26 de julho de 2010

Avaliação Física

Existem diversos tipos de medidas por meio dos quais conseguimos avaliar o desenvolvimento de alguns pontos de nosso corpo.









Dobras Cutâneas: é utilizada para avaliar o grau de desenvolvimento do tecido celular subcutâneo. Para realizar essa medida, utiliza-se um plicômetro.





Tríceps - dobra vertical na parte posterior (dorso) do braço na linha média entre o processo acromial e processo do olécrano da ulna.

Subescapular - dobra oblíqua ou diagonal tomando-se como base o ângulo inferior da escápula a 45° com a horizontal, acompanhando as fibras musculares da região;


Peitoral - dobra diagonal tomada ao longo do caminho médio da linha oblíqua para os homens e no primeiro terço para as mulheres, entre a axila e o mamilo;


Axilar média - dobra tomada na parede lateral do peito na linha axilar média no nível do xifóide e pode ser vertical ou horizontal, de acordo com o protocolo.


Suprailíaca - dobra oblíqua tomada imediatamente acima da crista ilíaca na linha axilar média permitindo a pele seguir sua linha oblíqua natural.


Supraespinhal - dobra tomada ao longo da linha natural da pele a partir da linha axilar média e acima da espinha supe­rior anterior da crista ilíaca.


Abdominal - dobra vertical tomada a 2 cm laterais do umbigo, mas não inclui tecido umbilical e é realizada no lado direi­to.

Coxa - dobra vertical na região anterior da coxa, no ponto médio entre a dobra inguinal e a borda superior da patela, estando a perna direita relaxada, semi-fletida com o pé apoiado e o peso do corpo transferido para a perna esquerda.


Perna - Panturrilha Medial dobra vertical, tomada no ponto medial de maior perímetro da perna, estando o indivíduo sentado, fazendo um ângulo de 90° entre perna e coxa.



Perímetros: realizamos essa medida com uma fita métrica não elástica e com o objetivo de avaliar o grau de desenvolvimento das estruturas musculares, ósseas e gordurosas de um determinado segmento, o grau de simetria dos membros e o estado de nutrição.








Braço: é a circunferência máxima registrada no ponto mais saliente do músculo bíceps, estando o avaliado na posição antropométrica e a musculatura relaxada.


Braço Tenso: é a circunferência máxima medida com o antebraço flexionado em 90˚ entre o braço e cotovelo para frente e na altura do ombro. Acrescenta-se a esta posição uma contração máxima dos músculos do braço.

Coxa: é a circunferência máxima, num plano horizontal, imediatamente abaixo dos glúteos.


Perna: é a circunferência máxima medida no ponto mais saliente da perna, normalmente no 1/3 superior, próximo ao joelho.

Tórax: é a circunferência do tronco tendo por referência o apêndice xifóide do osso esterno.
Abdome: é a circunferência máxima ao nível da cicatriz umbilical.

Quadril: é a circunferência máxima registrada no ponto mais saliente do músculo do glúteo, estando o avaliado na posição antropométrica e a musculatura relaxada.


Diâmetros: a medida de diâmetro é feita com um paquímetro e é utilizada para analisar o desenvolvimento corporal horizontal transversal ou ântero-posterior.


Bi-Acromial: é a distância máxima entre os bordos laterais dos dois acrômios, mede a largura das escápulas.

Bi-Crista-Ilíaca: distância entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas.

Bi-Trocanteriano: distância máxima, em projeção, entre os pontos mais salientes lateralmente dos trocânteres maiores dos ossos fêmur.

Torácico Transverso: utiliza-se como ponto de refe­rência a articulação do apêndice xifóide do esterno. Mede a largura máxima do tórax (parte mais laterais das costelas) em inspiração máxima, na altura da articulação do apêndice xifóide.


Torácico Ântero-Posterior: mede a profundidade do tórax. É a distância do ponto meso-esternal ao processo espinhoso da vértebra, localizada num plano horizontal, em relação ao ponto meso-esternal.

Punho: distância máxima entre os pontos laterais mais salientes das epífises distais, radial e ulnar.

Úmero: distância máxima entre os pontos mais salientes dos epicôndilos (medial e lateral), estando com ângulo de 90˚entre braço e antebraço.

Fêmur: distância máxima entre os côndilos femurais, estando o joelho flexionado e o indivíduo sentado ou com o avaliado de pé com o pé apoiado em algum anteparo de forma a fazer 90˚ entre coxa e perna.


Comprimento dos Membros: o avaliador deve utilizar uma fita métrica ou compasso de barras fixas. Essa medida visa observar a dimensão longitudinal do membro do indivíduo e o grau de simetria dos membros.




Superiores: O avaliador se posiciona ao lado direito (ou esquerdo) do avaliado. Identificar os pontos de referência que no caso do comprimento do membro superior é: 1- a distância entre o bordo lateral do acrômio e a extremidade inferior do dedo médio (dáctilon) estando o indivíduo na posição antropométrica 2- a distância do bordo lateral do acrômio até a inter-linha dorsal do punho 3- a soma sucessiva dos comprimentos do braço, antebraço e mão. Os pontos de referência devem estar descobertos e marcados, deve utilizar fita métrica ou compasso de barras fixas, o resultado é dado em centímetro.

Inferiores: O avaliador se posiciona ao lado direito (ou esquerdo) do avaliado. Identificar os pontos de referência que no caso do comprimento do membro inferior é: 1- a distância máxima entre a projeção superior da crista ilíaca até o solo 2- a distância máxima entre o trocânter maior do fêmur até o solo 3- a distância máxima entre o bordo superior da sínfise púbica até o solo 4- a distância máxima entre o bordo médio da sínfise púbica ao maléolo tibial. Os pontos de referência devem estar descobertos e marcados, deve utilizar fita métrica ou compasso de barras fixas, o resultado é dado em centímetro 5- a subtração da altura tronco-cefálica da estatura total.



Envergadura: medida realizada com uma fita métrica ou trena fixada à parede que tem o objetivo de avaliar a proporção do corpo.






De frente: É a projeção máxima entre as extremidades dos dedos médios (dáctilons direito e esquerdo), estando o indivíduo de pé, de frente para um (face ventral) plano vertical e os braços estendidos, em abdução de 90 graus e antebraço supinado. Utiliza-se uma prancha de madeira graduada horizontalmente ou uma fita ou trena fixada na parede na altura dos ombros. O indivíduo a ser medido deve estar em trajes de banho, calmo, em pé e imóvel, parte dorsal apoiado na prancha, braços estendidos horizontalmente numa amplitude máxima, o corpo numa assimetria perfeita, respiração bloqueada (apnéia) no ponto máximo da inspiração. A palma das mãos voltadas para frente e dedos unidos. Apoiar um dos dedos médio no zero da escala e com o esquadro ou haste tocar o dedo médio oposto.



De Costas: É a projeção máxima entre as extremidades dos dedos médios (dáctilons direito e esquerdo), estando o indivíduo de pé, de costas para um (face dorsal) plano vertical e os braços estendidos, em abdução de 90 graus e antebraço supinado. Utiliza-se uma prancha de madeira graduada horizontalmente ou uma fita métrica fixada na parede na altura dos ombros. O indivíduo a ser medido deve estar em trajes de banho, calmo, em pé e imóvel, parte dorsal apoiado na prancha, braços estendidos horizontalmente numa amplitude máxima, o corpo numa assimetria perfeita, respiração bloqueada (apnéia) no ponto máximo da inspiração. A palma das mãos voltadas para frente e dedos unidos. Apoiar um dos dedos médio no zero da escala e com o esquadro ou haste tocar o dedo médio oposto.


Estatura: é a distância máxima compreendida entre as plantas dos pés e o ponto mais alto da cabeça medida com um estadiômetro com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do avaliado.









O indivíduo a ser medido deve estar em trajes de banho, na posição fundamental e imóvel, pés descalços e formando um ângulo de 45 graus entre si e olhar para o infinito no plano aurículo-orbitário. A estatura é a distância máxima compreendida entre as plantas dos pés e o ponto mais alto da cabeça (vértex), estando o indivíduo em pé e na posição antropométrica. O estadiômetro com divisões de milímetro em milímetro, deve estar perpendicular ao solo e deve tocar a coluna dorsal do avaliado. A haste deve formar um ângulo reto com o estadiômetro. Manter a haste do estadiômetro bem alta, posicionar o avaliado, solicitar que este realize uma apnéia inspiratória máxima. O calcanhar do avaliado deve encostar-se ao estadiômetro e formar um ângulo de 45 graus entre si. Descer, com cuidado, a haste até tocar o vértex, evitando, sempre que possível, a presença de muito cabelo. A haste deve tocar o vértex exatamente no plano sagital médio. Evitar novo deslocamento da haste. Manter a haste segura, permitindo que o indivíduo respire normalmente e se afaste do estadiômetro.

Altura Tronco-Cefálica

A técnica mais utilizada é a de Mollison onde o avaliado fica sentado num banco (30 a 50 cm de altura). São válidos os mesmos cuidados na mensuração da altura tronco-cefálica e da estatura, além de manter as coxas unidas e na horizontal e o tronco ereto. Não se esquecer de subtrair a altura do banco da altura tronco-cefálica sempre que o estadiômetro estiver apoiado no solo.


Massa

O indivíduo a ser pesado deverá estar trajando o mínimo de roupa (traje de banho) e descalço. Subir no centro da plataforma da balança permanecendo imóvel e na posição fundamental, de costas para a escala. Registre a leitura da massa corporal expressa em quilogramas, por exemplo, 65,4 kg. É recomendável que a cada grupo de 10 medidas seja realizada nova aferição da balança para maior precisão das medidas.

Um comentário:

Anônimo disse...

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